O que você precisa saber sobre a Aids
Ao menos 20% das pessoas que têm o vírus HIV no Brasil não sabem, apontam pesquisas do Ministério da Saúde. No entanto, segundo a infectologista Lucinéia Carvalhais, quanto mais precoce o diagnóstico e início do tratamento, maiores as chances de conviver bem com a doença e de ter boa qualidade de vida. A assistente social Heliana Moura, 46 anos, é prova disso. Ela descobriu o vírus há 19 anos. “Graças a descoberta precoce, iniciei o tratamento com o coquetel anti-HIV. Hoje levo uma vida praticamente normal”, assegura.
Além do tratamento, Heliana mantém alimentação saudável, priorizando frutas, legumas e verduras. A atividade física ajuda a atenuar os efeitos do coquetel. “O medicamento causa concentração de gordura na barriga e perda nas pernas e rosto. Há aumento do colesterol e triglicérides. Faço academia três vezes por semana”.
A vida afetiva não se encerrou. Mas hoje, não abre mão do preservativo. Após a descoberta da doença, Heliana teve um filho. Devido ao tratamento na gestação, o rapaz, hoje com 17 anos, não foi contaminado. Atualmente, atua como assistente social da Secretaria Municipal de Saúde de BH, orientando os que acabam de descobrir a doença e dá um conselho: “Sexo só com camisinha”.