Entende-se por “qualidade de vida” o resultado das condições em que vive o indivíduo em aspectos espiritual, físico, psicológico e emocional, além dos relacionamentos sociais e acesso aos bens e serviços de necessidade básica, como alimentação, moradia, trabalho e outros.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, qualidade de vida pode ser entendida como “a percepção do indivíduo de posição na vida, no contexto da cultura e sistemas de valores nos quais vivem e em relação aos objetivos, expectativas, padrões e preocupações”.
O impacto do diagnóstico de câncer, quando exposto ao paciente e familiares, influi diretamente no estilo de vida do indivíduo, desestabilizando um ou mais dos segmentos citados acima. A sobrecarga emocional gerada ao doente e familiares pode desencadear quadros de depressão, ansiedade e outros distúrbios de cunho sentimental. No entanto, a preocupação em tratar a doença anula, quase sempre, a preocupação em avaliar e “tratar” também os fatores psicológicos e sociais, os quais passam de uma situação de relativo conforto para uma situação de conflito.
Para cada tipo de câncer, há uma mudança na qualidade de vida do paciente a ser considerada. Essa é determinada pelas limitações e preocupações que a doença ocasiona. Tais limitações podem impedir que o paciente faça as atividades rotineiras ou que frequente lugares de costume, por exemplo. Já as preocupações se relacionam com o prognóstico da doença, tipo de tratamento, efeitos colaterais, necessidade ou não de procedimento cirúrgico e expectativa de vida.
No entanto, esse quadro vem mudando e a preocupação em manter a qualidade de vida do paciente com câncer vem se tornando prioridade, tal qual o tratamento terapêutico da doença em si. Dessa forma os pacientes encontram conforto para os anseios e limitações, diminuindo temores e aprendendo a conviver com as restrições impostas pela doença, trabalhando conjuntamente com o tratamento medicamentoso para a total reabilitação, através de serviços de apoio ao ajustamento global físico e psicossocial.
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