Aids
Primeiro de dezembro
Dia Mundial de Luta contra a Aids
Atualizado em
01/12/2023
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Em 1988 o dia 1º de dezembro foi definido como data comemorativa de luta contra a Aids. Oportunidade de ouvir, dar voz e falar sobre a doença como forma de conscientização. A data foi criada cinco anos após a descoberta do vírus causador da doença (HIV – vírus da imunodeficiência humana), em 1983. Naquela época, 65,7 mil pessoas tinham sido diagnosticadas com o vírus e 38 mil perderam a vida.
Era preciso falar sobre o assunto, era preciso não se calar, mesmo sem tratamento, era preciso chamar a atenção da comunidade científica e da sociedade. Ainda até hoje mesmo com evolução em tratamentos e controle, é preciso lutar contra o preconceito, o estigma e a desinformação. Segundo a organização mundial da saúde em 2022 cerca de 39 milhões de pessoas no mundo viviam com HIV. Dois terço deles estão na região africana. A ideia é trabalhar para reduzir a doença consideravelmente até 2030.
Sobre a Aids:
Doença infecciosa, transmitida pelo vírus HIV. Segundo dados do Ministério da Saúde a cada 15 minutos uma pessoa se infecta com o vírus no Brasil. Na primeira fase, de infecção aguda, ocorre a incubação do HIV – tempo que decorre entre a exposição ao vírus até o surgimento dos sinais da doença. Os primeiros sintomas são muito parecidos com os de uma gripe, como febre e mal-estar. Por isso, a maioria dos casos passa despercebida.
A próxima fase é marcada por forte interação entre as células de defesa e as constantes e rápidas mutações do vírus. Esse período, que pode durar muitos anos, é chamado de assintomático.
Com o frequente ataque, as células de defesa começam a funcionar com menos eficiência até serem destruídas. O organismo fica cada vez mais fraco e vulnerável a infecções comuns.
Os sintomas que comumente aparecem nessa fase são: febre, diarreia, suores noturnos e emagrecimento. A baixa imunidade permite o aparecimento de doenças oportunistas, que recebem esse nome por se aproveitarem da fraqueza do organismo. Com isso, atinge-se o estágio mais avançado da doença, a Aids.
Quem chega a essa fase, por não saber da infecção ou por não seguir o tratamento indicado, pode sofrer de hepatites virais, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e alguns tipos de câncer.
Pessoas soropositivas, que têm ou não Aids, podem transmitir o vírus a outras pessoas pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação.
Os medicamentos antirretrovirais (ARV) surgiram na década de 1980 e atuam para impedir a multiplicação do HIV no organismo. Esses medicamentos ajudam a evitar o enfraquecimento do sistema imunológico e seu uso regular é fundamental para aumentar o tempo e a qualidade de vida das pessoas que vivem com HIV, reduzindo o número de internações e infecções por doenças oportunistas.
No Brasil, desde 1996, o SUS distribui gratuitamente os medicamentos para HIV/Aids a todas as pessoas que necessitam de tratamento.
Fonte: Biblioteca Virtual do Ministério da Saúde
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