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Problemas respiratórios

Medicamentos para asma podem ter efeitos colaterais

Os efeitos adversos locais da corticoterapia inalatória são relacionados às doses, duração do uso e tipo de dispositivo inalatório.

Atualizado em

2 anos atrás

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Corticosteroides inalatórios:

Os efeitos adversos locais da corticoterapia inalatória são relacionados às doses, duração do uso e tipo de dispositivo inalatório.  

Em seguida apresentamos os principais efeitos adversos e as respectivas medidas para evitar:

  • Candidíase oral: para evitar deve-se usar aerocâmara e lavar a boca. 
  • Rouquidão: nestes casos deve ser revisada a dose e deve ser usados inaladores de pó. 
  • Tosse: para evitar deve-se usar aerocâmara e considerar o uso de inaladores de pó. 
  • Irritação na garganta: para evitar deve-se usar aerocâmara e considerar o uso de inaladores de pó.O risco de efeitos adversos sistêmicos (supressão do eixo hipófise-supra-renal, hiperglicemia, estrias, púrpura, acne, catarata, hipertensão arterial sistêmica, retardo de crescimento em crianças) pode aumentar com a dose e o tempo de uso. 

Corticosteroides sistêmicos:

Efeitos adversos são proporcionais à dose e ao tempo de uso, e incluem hipertensão, hiperglicemia, ganho de peso, púrpura, alterações do estado mental, depressão, miopatia, supressão adrenal, osteoporose, estrias, fragilidade capilar, telangectasias, acne, leucocitose, glaucoma, catarata subcapsular, tuberculose e estrongiloidíase sistêmica.  

Suspensão abrupta após uso prolongado (mais que três semanas) de doses superiores às fisiológicas (cerca de 7,5 mg de prednisolona ou equivalente) pode levar a insuficiência adrenal, caracterizada por fraqueza, hipocalemia, hipotensão, dor abdominal, e risco de morte.  

Pacientes com uso crônico devem ser avaliados periodicamente para o risco de osteoporose, conforme protocolo específico, do Ministério da Saúde. 

Broncodilatadores de curta duração:

Os efeitos mais comuns são: tremores, cefaleia e taquicardia. Os mais incomuns incluem palpitações, câimbras, irritação na boca e garganta. Um efeito raro é a hipocalemia. Os muito raros incluem arritmias cardíacas, broncoespasmo paradoxal, angioedema, urticária ou outras reações de hipersensibilidade. 

Efeitos adversos dos medicamentos para asma

Efeitos adversos dos medicamentos para asma

Broncodilatadores de longa ação:

Salmeterol: efeitos adversos comuns (entre 1% a 10% dos casos) são: tremores, cefaleia, palpitações, câimbras. Os incomuns são rash e taquicardia. São muito raras as reações anafiláticas, hiperglicemia, artralgias, arritmias cardíacas incluindo fibrilação atrial, taquicardia ventricular e extra-sístoles, irritação orofaríngea e broncoespasmo paradoxal. Tremor e cefaleia tendem a ser transitórios e melhorar com a continuidade do tratamento. O tremor, assim como a taquicardia, é mais comum com doses superiores a 50 mcg duas vezes ao dia. 

Formoterol: efeitos adversos comuns (entre 1% a 10% dos casos) são: tremores, cefaleia, palpitações, câimbras. Os incomuns são broncoespasmo, irritação da garganta, taquicardia, edema periférico, tontura, alteração de paladar, distúrbios psiquiátricos. São muito raras as reações de hipersensibilidade, náusea, hiperglicemia, artralgias, arritmias cardíacas incluindo fibrilação atrial, taquicardia ventricular e extra-sístoles, hipocalemia. 

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