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Saiba quais são os fatores de risco e as consequências para mães e bebês

O diabetes gestacional é uma condição caracterizada por hiperglicemia (aumento dos níveis de glicose no sangue), manifestada pela primeira vez durante a gravidez. Ocorre a partir do segundo ou terceiro trimestre da gestação e geralmente regride após o parto.

Riscos na gestação 

Qualquer mulher pode desenvolver diabetes gestacional, mas algumas mulheres estão em maior risco.

Fatores de risco para o diabetes gestacional: 

- Idade superior a 25 anos 

– Diabetes gestacional em gravidez anterior 

– Bebês de gestações anteriores que nasceram com mais de 4 kg 

– Gestações anteriores com bebê natimorto inexplicável 

– Tolerância à glicose diminuída ou glicemia de jejum alterada (níveis de açúcar no sangue altos, mas não o suficiente para ser diabetes) 

– Aumento do líquido amniótico (uma condição chamada de polidrâmnio) 

– Excesso de peso antes da gravidez 

– Ganho excessivo de peso na gravidez 

– Raças negra, hispânica, indígena ou asiática.
 

Perigos para o bebê 

A maioria das mulheres que têm diabetes gestacional terá os bebês saudáveis, desde que monitore e controle os níveis glicêmicos regularmente. No entanto, o diabetes gestacional que não é controlado pode causar complicações para a mãe e o bebê, incluindo um aumento da probabilidade de precisar de parto cesáreo.

Dentre as complicações possíveis para o bebê, estão: 

 - Peso excessivo ao nascer. 

– Nascimento de bebê prematuro.

– Síndrome do desconforto respiratório. 

– Hipoglicemia logo após o nascimento. 

– Diabetes tipo 2 mais tarde na vida. O bebê não corre o risco de ter diabetes na barriga da mãe e nem ao nascimento. 

– Diabetes gestacional não tratada pode levar à morte de um bebê antes ou logo após o nascimento. 

Perigos para a mãe: 

– Pressão arterial elevada e pré-eclâmpsia. 

– Diabetes no futuro. 

Prevenção: 

Durante o pré-natal é importante fazer o monitoramento da glicemia, para que, caso seja diagnosticado o diabetes gestacional, o tratamento seja iniciado o quanto antes.  

Fontes: 

Flávia Pieroni, especialista em endocrinologia e  metabologia 

Reginaldo Albuquerque, endocrinologista  

 

 

 

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