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Dia Mundial do Coração

Dia 29 de setembro é celebrado o Dia Mundial do Coração. Você cuida do seu? Já sentiu ele disparando? Sabe o que é, e o que pode provocar a taquicardia?

Atualizado em

28/09/2023

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Pegando carona na data mundial do coração, 27 de setembro, vamos falar sobre algumas observações e cuidados importantes na saúde do coração.

O coração de todos nós dispara! Sentir palpitações é extremamente normal e saudável, em algumas situações. Por exemplo, durante a prática de atividade física, em momentos de ansiedade, estresse, susto, medo, paixão, competição ou evento público. 

Chamada de taquicardia, ela acontece quando é exigido o bombeamento do sangue. Mas atenção! Se vier em repouso ou até mesmo durante o sono pode ser sinal de alerta. Passa a ser preocupante se o coração disparar sem motivos físicos e alterações emocionais. 

Como identificar se é sinal de doença? 

Segundo a sociedade brasileira de cardiologia o batimento cardíaco de um adulto pode variar de 60 a 100 batidas, por minuto, em repouso. Pode ser aferido com os dedos no pulso, pescoço, ou por meio de um frequencímetro. Mas é o eletrocardiograma que te dá um panorama completo sobre como anda seu coração. 

Se a aceleração vier de forma súbita e acompanhada de outros sintomas, como dor no peito, falta de ar, desmaio, ou ao dormir, o médico deve ser consultado. Manter a saúde do coração, de acordo com os cardiologistas é simples. Basta ter atitudes que incluam hábitos saudáveis, atividades físicas regulares, boa alimentação, horas adequadas de sono e momentos de prazer. 

E o seu coração como está? 

Saiba também

Ainda sobre coração, e também falando sobre transplante, assunto muito discutido em setembro, mês de conscientização sobre a doação de órgãos, nós conversamos com um médico especialista para explicar como funciona a fila, o transplante e a doação de órgãos.

Cerca de 66 mil pessoas aguardam por um órgão no país. Segundo o diretor do MG Transplantes, Omar Lopes Cançado Junior, esse número tem aumentado ano a ano e se agravou durante o período de pandemia. “A cada ano que passa a fila de espera aumenta. Por causa da pandemia a doação caiu muito e a fila cresceu. Esse ano estamos conseguindo aumentar o número de doações, mas ela ainda está abaixo da necessidade.” Diz Omar.

Ainda segundo Omar a fila de espera por um transplante em Minas Gerais é a segunda maior do país, só perde para São Paulo (onde se concentra maior procura de pessoas de outros Estados). Para reduzir o número de pacientes que aguardam é preciso aumentar o número de doação.

A fila de espera por um transplante é única em todo país. Em Minas, quase 6 mil pessoas aguardam por um órgão. Córnea e rim, são os que lideram, com cerca de 3 mil pessoas em cada. E apesar da fila ser única no Brasil, a distribuição é regionalizada. Um coração, por exemplo, é um transplante mais complexo. “O órgão tem entre 4 e 6 horas, para ser retirado do doador e estar funcionando no receptor. São duas cirurgias, retirada e transplante, que precisam ser feitas em pouco tempo. Por isso a regionalização. Doador de Minas doa para receptor de Minas. Doador de São Paulo, para receptor em São Paulo. Faustão recebeu o coração de um atleta de várzea, de trinta e cinco anos, que teve um AVC (Acidente Vascular Cerebral),  em um apartamento onde trabalhava como azulejista, em Santos, no litoral Paulista. O órgão foi transportado de helicóptero até o Hospital Albert Einstein, onde estava Faustão.

Ainda sobre o transplante, no caso do coração, o doador precisa ser mais jovem, ter até 45 anos de idade, e estar em condições de saúde melhor que no caso de outros órgãos a serem doados”, a regionalização é por isso, mas se no Estado não houver ninguém a espera daquele órgão é avaliada a transferência para Estados próximos (que não exijam muitas horas de voo do órgão). Explica o diretor do MG transplantes.

Um outro fator preocupante é o alto índice de recusa familiar no momento da doação. Segundo o Doutor Omar Lopes Cançado Júnior, cerca de 45%, ou seja, quase a metade das famílias, se recusa a fazer doação após a morte do paciente.

Se antigamente a identificação de uma pessoa doadora estava na carteira de identidade, ou em alguma documentação, hoje não é mais assim. “Essa lei não existe mais. Não adianta deixar nada por escrito. Hoje quem autoriza a doação é a família. E como mortes de pessoas mais jovens, costumam ser repentinas e traumáticas, é grande a recusa. Por isso, é fundamental que, de antemão, o familiar expresse essa vontade em vida.” Finaliza Doutor Omar.

Um único doador pode salvar a vida de até 10 pessoas! O doador de Faustão, Fábio Cordeiro da Silva, ajudou ao menos 20 pessoas. Doou todos os órgãos possíveis após o mal súbito. A família foi generosa, e os que receberam a oportunidade de continuar vivendo, agradecem.

O mês de setembro é de conscientização sobre a importância da doação de órgãos. Setembro verde: data nacional que incentiva a doação de órgãos.

Confira a mensagem do Doutor Omar Lopes Cançado Junior, diretor do MG Transplantes, sobre a importância de ser um doador.

EuSaúde e coração

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