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oncologia

Dia do Doador de Medula Óssea

Celebrado mundialmente no dia 16 de setembro a data relembra a importância do cadastro no Instituto Nacional do Câncer.

Atualizado em

13/09/2023

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16 de setembro Dia Mundial do Doador de Medula Óssea.

Segundo o Ministério da Saúde o Dia Mundial do Doador de Medula Óssea foi criado pela Word Marrow Donor Association (WMDA), uma associação global de registros de células-tronco do sangue, medula, ou sangue do cordão umbilical e organizações que representam mais de 40 milhões de doadores de células-tronco de 55 países diferentes. A data tem como objetivo principal agradecer a todos os doadores, destacar a cooperação global no transplante, consciencializar o público sobre a importância do registro como doador e o impacto do transplante na vida dos doentes com a possibilidade de cura.

Como ser um doador:
Para ser um doador voluntário de medula óssea, é preciso ir ao Hemocentro mais próximo da sua cidade, fazer um cadastro no REDOME (Registro Brasileiro de Doadores Voluntário de Medula Óssea) e coletar uma amostra de sangue (10 ml) para exame de tipagem HLA.

Nós do EuSaúde.com.vc aproveitamos o mês e a data para homenagear todo os doadores, aqui representados pela Mariana Corgosinho. Ela é servidora pública e doadora de medula óssea. A Mari, fez o cadastro no banco quando descobriu que a amiga tinha leucemia, na esperança de ser compatível com ela. Nove anos depois, ela pode salvar a vida de quem aguardava na fila pelo transplante. Parabéns, Mariana! Por tamanho amor ao próximo. 

Confira o depoimento da Mari sobre a experiência de ser doadora.

Carol Saraiva: Quando você se cadastrou no banco de doadores de medula? Qual foi o incentivo?
Mariana: Em 2013 me cadastrei no banco de doadores de medula após uma amiga ser diagnosticada com leucemia. À princípio era na intenção de ser compatível com ela mas no momento da coleta de sangue já falei que queria ser incluída no banco nacional.

Carol Saraiva: Quando você foi contactada sobre a compatibilidade? O que sentiu?
Mariana: Em fevereiro de 2022 me contactaram falando que havia um receptor compatível e se eu tinha interesse em dar seguimento ao processo de doação. Meu sentimento era de ser “meu dever”. Hora nenhuma passou na minha cabeça a possibilidade de poder salvar uma vida e não fazer.

Carol Saraiva: Como foi a doação?
Mariana: Minha doação não foi por cirurgia, foi por acesso venoso. A internação foi na Santa Casa de BH e a coleta foi no Hemominas.

Carol Saraiva: Como foi o processo e a recuperação?
Mariana: Me internei na Santa Casa numa segunda-feira e foram 4 dias de medicação para “acelerar a produção de medula”. Na sexta-feira me encaminharam para o Hemominas onde foi feita a coleta. Exames pré-doação, internação, coleta e recuperação foram super tranquilos.
O carinho de toda equipe e a satisfação em ajudar ao próximo supera qualquer desconforto.

Carol Saraiva: Qual o sentimento depois da doação?
Mariana: Após a doação o sentimento era de muita gratidão por poder ajudar não só o doente, mas toda família, que sofre junto.

Carol Saraiva: Você conheceu seu receptor?
Mariana: Tinha a opção de após 1 ano conhecer o receptor, porém não fui atrás pra saber quem era. A princípio dá uma curiosidade, mas com o tempo fui refletindo que fiz e faço por qualquer um. Se um dia o receptor me procurar, será um prazer.

Carol Saraiva: O que você diria a quem ainda não fez o cadastro de medula óssea?
Mariana: Incentivo e sempre incentivarei fazer o mínimo à quem precisa. O cadastro é muito simples, basta uma pequena coleta de sangue. Doar é um ato de amor, e pode salvar vidas!

Muito orgulho de você, Mari!

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