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Amamentação

Setembro Amarelo e amamentação

No mês de conscientização e prevenção ao suicídio, a importância de falarmos sobre depressão pós-parto.

Bruna Perillo
Bruna Perillo

Atualizado em

19/09/2023

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A relação entre amamentação e depressão pós-parto 

Sabemos dos benefícios da amamentação no binômio mãe e filho, que incluem desde proteção à saúde da criança, que se estende por toda sua vida, como também na saúde materna, prevenindo  doenças cardiovasculares, câncer de mama e complicações pós-parto. Além disso, contribui para o vínculo afetivo entre mãe e bebê, essencial para o desenvolvimento infantil.  

Apesar disso, infelizmente, encontramos ainda taxas inferiores às desejáveis para o estabelecimento e manutenção do aleitamento materno. Dentre alguns fatores relacionados, podemos destacar as dificuldades iniciais no processo da amamentação, falta de apoio familiar e psicossocial, acesso inadequado às informações sobre amamentação, dentre outros. Um fator importante para interrupção precoce do aleitamento materno, segundo estudos, pode estar associado à depressão pós-parto 

A depressão pós-parto pode ocorrer ainda na gravidez ou se manifestar no período puerperal (geralmente, entre 4 a 6 semanas no pós-parto). A mãe se encontra em uma situação de alteração de humor importante, com profunda tristeza, ansiedade, irritabilidade e cansaço extremo. Em muitas situações, se sente incapaz de cuidar da criança, gerando culpa materna, com consequente impacto emocional e físico para esse binômio. Estudos apontam que mães deprimidas são menos propensas a amamentar.  

O contrário também pode ser encontrado, onde dificuldades em amamentar seu bebê, pode ser uma das causas que leva a mãe a um estado depressivo. Sabemos que a amamentação é um fator protetor contra a depressão, pois libera hormônios que geram bem-estar físico e mental para a mãe, atuando na autorregulação do sono, além de promover uma interação emocional no binômio mãe e filho, gerando uma sensação de realização materna. Portanto, a interrupção precoce do aleitamento materno, em especial advindo de dificuldades não superadas, podem gerar  sentimentos de frustração, ansiedade, e culpa em não conseguir amamentar seu bebê, contribuindo para o desenvolvimento da depressão pós-parto.   

Com isso, é fundamental para a gestante e puérpera o acesso às informações de qualidade para um preparo adequado da sua amamentação! Além disso, um acompanhamento, durante todo o seu período perinatal, por uma equipe integral de assistência à saúde física e emocional, o que contribui para a prevenção e agravamento de doenças emocionais, dentre elas, a depressão pós-parto.  

A equipe EU Saúde conta com profissionais especializados no cuidado materno-infantil, que podem te ajudar! Conte conosco! 

Karina Fonseca – Consultora Materno-infantil 

Equipe EuSaúde

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