amamentação
Câncer de mama
Vamos entender como a amamentação pode te proteger contra o câncer de mama!
Atualizado em
03/10/2023
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A prevenção primária do câncer de mama consiste em promover fatores de proteção e, consequentemente, redução dos fatores de risco. Dentre eles, podemos destacar a importância de hábitos saudáveis na alimentação e atividades físicas para a manutenção adequada do , além de evitar evitar o consumo de bebida alcoólica e tabagismo e a amamentação! A necessidade terapia de reposição hormonal, para sintomas do climatério, deve ser discutida e acompanhada pelo profissional de saúde.
Vamos entender como o aleitamento materno pode ser benéfico para a prevenção do câncer de mama.
A existência de tumores malignos com receptores para estrogênio, levanta a discussão em torno da diminuição de tal hormônio durante o período de amamentação e o retardo no desenvolvimento do câncer de mama. Durante a amamentação, o ato de sugar do recém nascido estimula a liberação de um hormônio importante na produção do leite, a prolactina que, por sua vez, promove feedback negativo na liberação do hormônio liberador da gonadotropina, o que vai estar diretamente relacionado com a diminuição nos níveis de estrogênio e progesterona. Dessa forma, uma menor exposição ao estrogênio diminui os riscos da mulher vir a desenvolver um câncer de mama. Outra questão é que alguns processos que ocorrem durante o aleitamento materno promovem a eliminação e renovação de células que poderiam ter lesões no material genético, o que também diminui as chances de câncer de mama na mulher. Além disso, ao amamentar, as glândulas mamárias da mulher passam por um processo de amadurecimento, o que torna as células mais estáveis e menos suscetíveis a alterações que levem ao desenvolvimento de um tumor maligno. Dessa forma, mulheres que tem filhos e não amamentam, tornam-se mais vulneráveis à ação de fatores externos e tem maior predisposição de serem acometidas pelo câncer de mama.
Amamentação prolongada: Um importante fator protetor do câncer de mama.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), o risco de surgimento de câncer de mama é 22% menor, comparado às mulheres que nunca amamentaram. e com a amamentação prolongada (até , pelo menos um ano), esse índice chega a 25% de redução no risco de desenvolver a doença. Além disso, mesmo em pacientes que amamentaram, pelo menos seis meses, manifestem a doença, apresentam uma redução no risco de morte até 3 vezes menor, comparado àquelas que tiveram história de amamentação inferior a este período.
Se você é gestante ou já ganhou seu bebê, lembre-se, você está protegendo não somente a saúde do seu filho, mas a sua também! As dificuldades iniciais na amamentação, aliado à falta de apoio estrutural, na família, ou na sua equipe de saúde, podem levar ao desmame precoce no seu bebê. Portanto, nós, da equipe EU SAUDE contamos com profissionais especializados para o seu preparo, com orientações atualizadas, e acompanhamento durante todo o período da sua sua gestação e amamentação! Conte conosco.
Karina Fonseca – Consultora Materno Infantil.
Equipe EuSaúde