Ginecologia
Candidíase, pós-carnaval
Quando o carnaval chega ao fim, encerra-se também um ciclo de folia, consumo de bebidas alcoólicas, sono irregular e alimentação desequilibrada.
Este é o momento em que os cuidados com a higiene pessoal demandam maior atenção. Muitas horas em fantasias, roupas quentes, sob o sol, e calor excessivo podem causar desconfortos.
A umidade e o abafamento podem colocar a vulva e a vagina em risco, por isso, bactérias, infecções e fungos são comuns nesta época do ano, como por exemplo, o fungo Candida Albicans, que causa a famosa e temida candidíase. Ardor e coceira na região vaginal são alguns dos principais sintomas.
Candidíase não é uma DST
A infecção acomete cerca de 75% do público feminino, segundo dados da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (Sogesp); 52% das brasileiras já tiveram candidíase ao menos uma vez na vida, de acordo com pesquisa feita pelo Ibope.
Entre os principais sintomas da doença estão: coceira, corrimento com aparência esbranquiçada, vermelhidão na região da vulva e da vagina, além de dor durante a relação sexual.
Apesar da candidíase não ser uma doença sexualmente transmissível (DST), não é recomendado ter relação durante o período agudo da enfermidade.
Aos primeiros sinais de candidíase recomenda-se o acompanhamento médico.