O bebê está chegando!
A ruptura de membranas, também conhecida pelo rompimento da bolsa de água, corresponde a abertura da bolsa onde está o bebê, e o vazamento do líquido amniótico. O rompimento pode acontecer de forma espontânea ou artificialmente.
Geralmente a ruptura de membranas acontece no fim da gravidez, entre as semanas 37 e 41. Em 90% dos casos ocorre durante o trabalho de parto e faz parte do mesmo processo.
Ao romper, um líquido quente, (líquido amniótico), começa a fluir de forma espontânea entre as pernas, e ao contrário da urina, nenhum esforço é capaz de detê-lo.
O odor deste líquido é bastante característico, algumas mães dizem que se parece com o cheiro do sêmen, ou de detergente, e a coloração é geralmente clara. A quantidade de líquido que sai é variável, e depende do tamanho e localização da ruptura, ou seja, quando é alta, a quantidade é pouca; por outro lado, se for baixa, em regra, a perda costuma ser abundante.
Sendo assim, a mãe deve seguir para a maternidade mesmo que as contrações ainda não tenham começado. O rompimento da bolsa implica uma comunicação direta com o exterior, sendo necessário tomar precauções para evitar infecções. Na maioria dos casos pode-se esperar o início espontâneo do trabalho de parto durante as primeiras 24 horas.
Sinais de alerta:
- Se o líquido tem uma cor esverdeada, acastanhada ou ensanguentada, ou odor desagradável, deve-se seguir para a maternidade com maior urgência, perante a possibilidade de que exista infecção das membranas, sangramento intrauterino, ou mecônio fetal;
- Febre;
- Diminuição dos movimentos do bebê.
Mito: Apesar do que pode ouvir-se com frequência, não está cientificamente comprovado que os esforços, sustos ou relações sexuais possam causar a rompimento prematura da bolsa.