Dia 17 de novembro é celebrado o dia mundial de combate ao câncer de próstata.

O câncer de próstata é o mais comum entre os homens no Brasil. Segundo o Instituto Nacional do Câncer, as taxas de incidência podem ser parcialmente justificadas pela evolução de diagnósticos (exames), melhoria na qualidade do sistema de informação no país, e pelo aumento da expectativa de vida (falaremos disso mais embaixo).

De acordo com o Ministério da Saúde, diariamente 42 homens morrem em decorrência do câncer de próstata no Brasil. Segunda maior causa de morte por câncer em homens. O total estimado de novos casos é de 65.840 (dados de 2020), que corresponde a 29,2% dos tumores incidentes no sexo masculino. O Atlas de Mortalidade por Câncer, também produzido pelo INCA, aponta 15.983 mortes por câncer de próstata em 2019.
Levando esses dados em consideração, diversas campanhas e datas comemorativas são criadas para chamar a atenção para a prevenção e o diagnóstico precoce. Como outros tipos de câncer, quanto mais cedo for descoberto, melhor a resposta do tratamento e, consequentemente, maior serão as taxas de cura. Pensando nisso, o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata foi criado em 2003, na Austrália. Comemorado no dia 17 de novembro, a data também deu origem ao movimento Novembro Azul, o equivalente ao Outubro Rosa para as mulheres.

O que é a próstata:
A próstata é uma glândula importante do sistema reprodutor masculino e fica logo abaixo da uretra. O câncer de próstata é uma doença muito comum entre homens e a incidência aumenta com a idade.

Diagnóstico:
Feito com mais frequência por meio do toque retal e da dosagem do antígeno prostático específico (o PSA, uma proteína produzida pela próstata) no sangue.

Tratamento:
O tratamento evoluiu muito ao longo dos últimos anos e tem sido cada vez mais efetivo, mas ainda pode deixar algumas sequelas. Ele é orientado pelo valor do PSA, pela extensão do tumor, idade do paciente, presença de comorbidades e expectativa de vida. Pode consistir em radioterapia, quimioterapia, cirurgia ou até mesmo uma vigilância ativa em casos de cânceres de baixo risco. As complicações mais frequentes relacionadas ao tratamento são incontinência urinária e impotência sexual, sendo que complicações mais graves felizmente são raras.