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Pediatria

Visita ao recém-nascido

O que fazer e o que não fazer ao visitar um recém-nascido.

Atualizado em

30/08/2023

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Antes de assistir ao vídeo da nossa embaixadora Mariana Bicalho, sobre as dicas do que fazer e o que não fazer, ao visitar uma mãe e um bebê recém-nascido. Veja o que diz a nossa pediatra, e embaixadora, Luciana Trindade sobre a importância da rede de apoio.

O bebê nasceu e agora? 

Logo que um bebê nasce, nasce uma nova família e uma nova dinâmica familiar. É preciso uma adaptação da casa e da rotina para que esse novo membro encontre seu espaço.  

Imagina que você mora numa casinha que tende para o escuro, com barulhos mais graves e característicos, como o pulsar de uma artéria, as batidas de um coração, uma voz distante. Tem ainda comida garantida 24h por dia, sem nenhum esforço, não precisa respirar, porque o oxigênio também vem sem esforço e é tudo na água, então não tem ar por perto.  

De repente, você está pronto (ou precisou ser retirado) e se muda para um ambiente com os mais diversos sons, não consegue mais se alimentar a não ser que busque por isso, tem contato com ar e gases nunca antes conhecidos, vozes não familiares, luz, muita luz, e ainda precisa usar o pulmão para respirar e colocar o oxigênio pra dentro do corpo. Muita coisa, né?  

Ainda no hospital, o bebê é submetido a exames de triagem (olhinho, coraçãozinho, orelhinha, pezinho, linguinha) para identificação de fatores que podem dificultar essa transição para a vida fora do útero.  
É necessário que ele saiba mamar, extrair o leite adequadamente para que a mãe mantenha a amamentação sem fissuras ou outros problemas.  

Os primeiros dias de um bebê podem ser muito exaustivos. Ele ainda não sabe o que é dia ou noite, o que é hora de dormir ou acordar, a forma que ele tem de se comunicar é por meio do choro, tem fralda suja e não sabe o que fazer. Ufa! Quanta coisa nova para esse ser que acabou de chegar ao mundo e para essa família que está surgindo.  

Se não for seu primeiro filho, você ainda tem alguma experiencia e talvez se lembre melhor de como foi essa fase, mas, mesmo assim, as mudanças são tremendas.  

Nesse início, a mãe pode se sentir sobrecarregada e isso, com o tempo, vai prejudicando a relação com ela mesma, com os outros membros da família e com o bebê. Por isso, falamos tanto na famosa rede de apoio.  

O que seria isso? São pessoas que estão ali para dar um suporte a mãe no cuidado com o filho. É preciso saber até onde a mãe quer que você ajude, se ela quer conselhos e até onde o bebê também precisa de ajuda. Pensa assim, uma mãe com um bebe recém nascido as vezes precisa amamentar de hora em hora, não tem consegue deixar o bebe no berço para uma soneca ou para o sono noturno. E é ai que você pode ser útil.  

Se ofereça para levar uma refeição, lavar a casa, ajudar a mãe a se alimentar, tomar um banho, dormir um pouco. Pode ser que ela aceite te deixar com o bebe no colo enquanto descansa, ou resolve alguma situação e precise de alguém que fique com o bebê ou com a criança mais velha.  

Uma coisa muito comum nesse inicio também é as pessoas se preocuparem com o bebê e esquecerem que por ali tem uma mãe que também precisa de atenção, cuidados, carinho, abraço. Ela pode não se sentir segura para conversar ou se abrir com outras pessoas. Ela pode estar precisando de outro adulto por perto para se sentir melhor. Ela pode simplesmente não querer ficar sozinha algum tempo no dia.  

Ofereça o que puder, mas não atrapalhe a rotina daquela família. Se ela der sinais de que não quer mais sua presença, retire-se. Se ela não solicitou conselhos, não forneça os indesejados. Ela precisa de rede de apoio e não de mais problemas e dificuldades.

Dicas para visitar recém-nascido

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